sexta-feira, 24 de abril de 2009

UM HOMEM DE FÉ NA CÂMARA DE VEREADORES



O mundo da política carece de homens e mulheres comprometidos com as causas éticas e sociais. Foi pensado, sobretudo nos apelos da igreja através dos Bispos do Brasil que no ano de 2004 um grupo de lideranças da Renovação Carismática Católica através de seus coordenadores paroquiais que após algumas reuniões chegaram ao consenso de um nome para concorrer às eleições daquele ano.

O nome escolhido foi do jovem Gessani que naquele ano fazia um trabalho com a juventude carismática cantando e pregando em retiros.
O nome escolhido foi levado ao coordenador diocesano da época, Marcio Zolim, que assumiu e aprovou o projeto levando o nome Gessani para uma assembléia onde outros nomes também foram apresentados e se confirmou a liderança de Gessani, sendo eleito pela maioria.
Havia um projeto no Brasil da criação de um partido que agregasse lideranças com ideais cristãos que tivessem uma formação sólida nos princípios morais e cristãos, baseado na doutrina social da igreja.

Márcio Zolim após assumir a idéia de um candidato oriundo das bases da RCC, assumiu também a idéia da criação do novo partido chamado PHS (Partido Humanista da Solidariedade). Em 2004 foi lançado o jovem Gessani por esse novo partido e já na primeira eleição obteve 1733 votos, o que na ótica da liderança do RCC foi uma ótima votação pelo fato de ser a primeira candidatura e sem recursos financeiros para gastos com a campanha.

Pela sua boa votação se tornou Assessor Parlamentar e em seguida, convidado pelo Prefeito Paulo Mac Donald Ghisi para ser Ouvidor Geral do Município, fazendo um ótimo trabalho, principalmente divulgando a Ouvidoria que é um órgão de informação e de ligação entre o Poder Público e o cidadão.
A sua boa votação, o seu bom trabalho na Ouvidoria e a sua perseverança no Movimento do RCC o credenciou a continuar sonhando com a candidatura da próxima eleição, recebendo apoio inclusive de outros movimentos católicos e outras igrejas.

Na eleição de 2008, Gessani foi lançado vereador pelas lideranças dos vários segmentos sociais e religiosos. Como naquele ano se discutia no Congresso Nacional a aglutinação dos partidos e até a extinção dos pequenos partidos. Então as lideranças acharam melhor o Gessani mudar, e o Partido Progressista o aceitou como candidato, e para a surpresa de todos foi eleito com uma expressiva votação de 4092 votos.

Para as lideranças, o fenômeno da votação teve vários fatores: Fidelidade do Gessani ao Movimento e Credibilidade do Movimento da RCC na Sociedade de Foz do Iguaçu. Esse dois fatores desencadearam outros, recebendo apoio de outros segmentos, religiosos e sociais.
A desilusão com a classe política, a sociedade tinha um anseio de mudança e renovação, e prova que os poucos vereadores que se reelegeram tiveram uma drástica redução na quantidade de seus votos e outros nem se reelegeram, a sociedade estava cansada de votar nos mesmos.
A sociedade respondeu, depositando sua confiança em uma nova Câmara de Vereadores, esperando que a mesma não mate a esperança do povo.

Um vereador não pode fazer milagres, mas pode fazer o seu trabalho com honestidade e transparência.
O vereador Gessani sabe de sua responsabilidade diante não só da grande comunidade católica, mas de toda a sociedade iguaçuense.